O Twitter suspendeu 770 contas, no total, que tinham sido usadas numa manipulação coordenada.
Tal ação decorrem em duas variantes. Na semana passada foram eliminadas 284 contas, tendo sido muitas delas originadas do Irão, e esta semana foram 486 pela mesma razão.
A plataforma tomou a ação sob as contas depois da FireEye ter publicado um relatório acerca da grande campanha levada a cabo pelo Irão para influenciar a opinião pública nos Estados Unidos e noutros países a nível mundial.
É uma campanha que tem estado ativa desde 2017, que se foca em tópicos contra Israel, Arábia Saudita e Palestina, mas onde também se inclui a distribuição de acontecimentos acerca das políticas dos Estados Unidos favoráveis ao Irão, tais como o acordo nuclear da Ação sobre o Plano Compreensivo da União (Joint Comprehensive Plan of Action). Entre muitos aspetos deste relatório, surgiram reações por parte de grandes empresas online, como o Facebook e a Google, sendo que o FB removeu 652 páginas, grupos e contas ligadas à Rússia e ao Irão, enquanto o Google bloqueou 39 canais de Youtube e desativou seis contas tanto do Blogger e 13 do Google +
100 das 770 contas eliminadas, acredita-se, estavam localizadas nos Estados Unidos, e muitas delas tinham, em média, milhares de seguidores, onde reinavam os comentários sociais que criavam divisões.
A plataforma mantém o compromisso de melhorar a deteção das contas de spam e de bots, tornando mais difícil o registo ou criação das contas. Ainda este mês, a plataforma anunciou o lançamento de uma ferramenta para a deteção mais eficaz de botnets, isto é, largas redes de bots ou computadores "zombies" infetados e sob o controlo de users maliciosos.
