Este ataque pode ser efetuado a partir da manipulação do Sistema de bloqueio remoto
Em geral, já se sabe o quão práticas são estas scooters no dia-a-dia, principalmente nas grandes cidades. Infelizmente, o seu grau de popularidade não acompanha a fama ao nível legal.
O estudo foi conduzido pela Zimperium, no ano passado, uma empresa de segurança de telemóveis, em que testaram várias scooters M365 da Xiaomi e descobriram que o sistema podia ser comprometido.
Como funciona?
Entre as várias possibilidades de comprometimento do dispositivo, inclui-se a opção de acelerar, parar o aparelho, e abrandar. Isto é feito pela app de bluetooth, que permite aos utilizadores bloquear o aparelho de forma remota.
Outros aspetos mais avançados para quem for mais técnico incluem forçar a scooter a parar, desativar os travões e ainda remover o hardware interno e reprogramá-lo para uso pessoal.
O custo para uma operação destas ronda os 48$. Contudo, as empresas não demonstram grande preocupação com este facto, visto que nao nível de logística e operações não perderiam muito face aos lucros de milhões de que usufruem.
Mais informações no blogue dos investigadores: https://blog.zimperium.com/dont-give-me-a-brake-xiaomi-scooter-hack-enables-dangerous-accelerations-and-stops-for-unsuspecting-riders/