Neste mês de julho, a Microsoft lançou correções para 123 vulnerabilidades, que afetavam 13 dos seus produtos:
Microsoft Windows
Microsoft Edge (EdgeHTML-based)
Microsoft Edge (Chromium-based) em modo Internet Explorer
Microsoft ChakraCore
Internet Explorer
Microsoft Office e Serviços Microsoft Office e Aplicações Web
Windows Defender
Skype for Business
Visual Studio
Microsoft OneDrive
Open Source Software
.NET Framework
Azure DevOps
A mais grave e, curiosamente, a mais prevalecente é conhecida por SigRed, à qual foi atribuído o CVE-2020-1350, e que permitia fazer hijacking do Microsoft Windows Server. Essencialmente podia ser explorada por um atacante não autenticado e de forma remota para conseguir privilégios de administrador de domínio dos servidores afetados e, consequentemente, tomar controlo da infraestrutura tecnológica de uma organização.
Como o próprio nome que a carateriza indica - "wormable" - tinha o potencial de se expandir via malware entre computadores sem interação do utilizador.
O servidor de DNS do Windows é um componente base de rede, pelo que é extremamente importante que os utilizadores apliquem as atualizações mais recentes.
Entretanto, foram também lançadas correções para falhas que podiam levar também a execuções de código remotas:
Jet Database Engine (CVE-2020-1400, CVE-2020-1401, CVE-2020-1407)
Componente RemoteFX vGPU da tecnologia de hypervisor Hyper-V da Microsoft (CVE-2020-1041, CVE-2020-1040, CVE-2020-1032, CVE-2020-1036, CVE-2020-1042, CVE-2020-1043)
Microsoft Excel (CVE-2020-1240)
Microsoft Outlook (CVE-2020-1349)
Microsoft Sharepoint (CVE-2020-1444)
Microsoft Word (CVE-2020-1446, CVE-2020-1447, CVE-2020-1448)
Windows LNK shortcut files (CVE-2020-1421)
Componentes gráficas do Windows (CVE-2020-1435, CVE-2020-1408, CVE-2020-1412, CVE-2020-1409, CVE-2020-1436, CVE-2020-1355)