Nesta edição, a microsoft endereçou 112 falhas, incluindo uma presente no Chrome que podia escalada para problemas mais graves.
Entre os produtos cujas falhas foram endereçadas, incluem-se:
Microsoft Windows, Office and Office Services and Web Apps,
Internet Explorer (IE), Edge (EdgeHTML-based and Chromium-based),
ChakraCore,
Exchange Server,
Microsoft Dynamics,
Azure Sphere,
Windows Defender,
Microsoft Teams
Visual Studio
A falha relacionada com o Chrome diz respeito ao CVE-2020-15999, que em conjunto com uma falha de CVE-2020-17087 presente no windows, podia ser explorada para situações mais graves, estando a ser explorada ativamente.
Esta falha encontra-se no Kernel do sistema operativo, e que sendo bem explorada podia levar a situações de elevação de privilégios
Para corrigir esta mesma falha, foi lançado o Chrome 86.0.4240.111.
A falha correspondente ao CVE-2020-15999 é um problema de corrupção de memória residente na livraria de processamento das fontes FreeType, incluida nos lançamentos-padrão do Chrome. Se o ataque fosse bem sucedido, os atacantes podiam executar código remotamente nos sistemas afetados, convencendo o utilizador a aceder a um site que estivesse a hospedar um ficheiro especialmente criado com essa mesma fonte.
Explorando a falha tanto do Windows como do Chrome e escalando as mesmas, os atacantes conseguiam sair da sandbox do Chrome e executar código malicioso no sistema.
Em suma, 17 falhas são críticas, que podiam levar a situações de execução de código remota.
Mais informações: https://portal.msrc.microsoft.com/en-us/security-guidance
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